domingo, 29 de julho de 2012

Espaçonaves Infláveis

Tem muita gente que fica me criticando quando explico que a nave mãe do projeto A.R.C.A. é 90% inflável... O que eles não sabem (ou preferem ignorar) é que a tecnologia de espaçonaves infláveis é a vanguarda em termos de exploração espacial, tanto que a própria NASA pesquisa este tipo de espaçonave, assim como várias empresas privadas. Esta aqui é a foto do módulo TRANSHAB da NASA que é um módulo inflável para a estação espacial.



Como podem ver, o interior é bem sólido e bem espaçoso... Os materiais que compõem o exterior são os mesmos que usei, ou seja, no casco externo são várias camadas entrelaçadas tecido de Kevlar com tecido de Nextel (uma fibra cerâmica), que passam pra algumas de Vectran e por último (essas duas só na ARCA, uma de espuma de PU e uma de lona de vinil para dar maciez, conforto e isolamento acústico e térmico.

Este composto aguenta quase tudo e de quebra suporta muito bem as variações de temperatura do espaço. E como a ARCA como um todo não foi projetada pra pousar nunca (exceto em caso de colonização, onde ela pode ser desmontada (desinflada) para que seus materiais sejam usados na formação da colônia, e neste caso os "pedaços" restantes serão levados para o solo pelas naves auxiliares), ela não precisa ser resistente a uma operação de Reentrada.

2 comentários:

  1. saudações capitão! estou muito admirado com seu projeto, a infra estrutura da nave parece completa.fiquei feliz por encontrar alguém mais doido que eu. é preciso mesmo nos preparar. tenho um projeto de um bunker auto sustentável a prova de catástrofes e guerras biológicas.eu nunca pensei em construir uma nave, mas eu começaria pelo bunker mesmo é a unica solução ja que a gente não pode ter uma sede como a NASA kk.parabens

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  2. Olá contra-mestre, na verdade, não é necessária uma estrutura como a da NASA para se construir e/ou operar uma espaçonave como a A.R.C.A... O motivo é bem simples: Embora eu não tenha falado muito das naves auxiliares da A.R.C.A, são elas que garantem a simplicidade de operação. A espaçonave classe Pégasus (A primeira e mais importante das naves auxiliares da A.R.C.A) foi projetada para levar carga, 40 toneladas de carga porém, pode ser operada de qualquer aeroporto, e na ausência de um aeroporto, qualquer lago, enseada ou mesmo porção de mar calmo serve como pista. Com a Pégasus, pode se construir a A.R.C.A. inteira. As outras 3 naves só são necessárias em caso de viagem interestelar sem previsão de retorno. São elas:

    Argos - Para transporte de até 800 passageiros + carga de 10t (Sub-luz)
    Yamato - Mineração remota, transporte de carga e defesa de longo alcance. (sub-luz)
    V1 Valkyrie - Exploração profunda, defesa de longo alcance, relações diplomáticas e pesquisa. (Superluminar)

    Estas 4 naves vão junto com a A.R.C.A. em caso de viagem para colonização.

    Mas apenas para constar, a Pégasus é uma espaçonave projetada para substituir o Ônibus Espacial americano com muitas vantagens e teve seu desenho inicial baseado no projeto X-33 da NASA, porém, em relação ao X-33 original, foram adicionados motores de reação a turbina Rolls Royce Trent T900-380-843F (4 unidades), dois tanques de QAV/LHY e seu tamanho/aerodinâmica foram alterados de forma a levar mais carga, o revestimento anti-chama foi substituido por manta Nextel e o formato do nariz foi modificado de modo a permitir flutuabilidade em água ou fluidos similares.

    Enfim, a Pégasus decola como um avião ou hidroavião, vai até o espaço, executa sua tarefa, retorna, voa até o ponto de pouso e pousa como um avião ou hidroavião.

    Existe ainda um sexto projeto, onde a Pégasus é modificada em uma nova categoria: "Enterprise" e esta nave tem a capacidade de carga reduzida de 40 para 20 toneladas, porém, ganha um motor superluminar, com alcance de até 100 anos-luz.

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