sábado, 11 de agosto de 2012

A.R.C.A. - Como seria?

Para deleite de alguns e infelicidade de outros, aqui vai a concepção artística da A.R.C.A., esta imagem representa como ela ficaria depois de construída. As seções rotativas giram em torno da seção de engenharia, que fica no centro. Aqui, em órbita de Gliese 581g

Clique na imagem para ampliar.

E aí, dá pra ter uma noção?

domingo, 29 de julho de 2012

Sobre o tempo e os múltiplos universos... (Sentimental e tal...)

Representação Artística de um Buraco de Minhoca.

 
Recentes descobertas na física quântica  estudo da física das partículas sub-atômicas) e na cosmologia (o ramo da astronomia e da astrofísica que lida com o universo como um todo), discutem a idéia de que há muito mais do que apenas um universo e interagem constantemente com muitos destes universos "escondidos" que nós desconhecemos. Estas descobertas obrigam nos a aceitar a ideia de que há muito mais do que hum universo e esse universo que nós conhemos interage constantemente com muitos destes universos "Escondido".

Em 1954, Hugh Everett III um jovem candidato ao doutorado da Universidade de Princeton, surgiu com uma idéia radical: A existência de universos paralelos, exatamente como o nosso universo. Esses universos estariam todos relacionados ao nosso, na verdade, eles derivariam do nosso, e nosso universo é derivado de outros. Nesses universos paralelos, nossas guerras tiveram resultados diferentes do que as que conhecemos. Espécies já extintas no nosso universo evoluíram e se adaptaram em outras. Em outros universos, nós, seres humanos possam ter sido

O pensamento sobre os universos paralelos ainda confunde a mente de muitas pessoas. Noções de universos ou dimensões paralelas, que se assemelham aos nossos, apareceram em trabalhos de ficção científica e têm sido usadas como explicações para a metafísica. Mas por que um jovem físico em ascensão arriscaria o seu futuro profissional, colocando uma teoria sobre universos paralelos?

Com sua teoria dos Muitos Mundos, Everett precisou responder uma questão muito difícil relacionada à física quântica: Por que a matéria quântica se comporta irregularmente? O nível quântico é o menor já detectado pela ciência até agora. O estudo da física quântica começou em 1900, quando o físico Max Planck apresentou o conceito para o mundo científico. Estudo sobre a radiação trouxe algumas descobertas que contradiziam as leis da física clássica. Estes resultados sugerem que existem outras leis do trabalho no universo que nós desconhecemos, operando em um nível mais profundo do que aquele que conhecemos.

Hubble Ultra Deep Field - A imagem mais distante que se tem do universo conhecido
Formação e expansão do universo em relação ao tempo 

O Princípio da Incerteza de Heisenberg

De forma bastante básica, os físicos que estudavam o nível quântico perceberam algumas coisas peculiares nesse mundo minúsculo. Por um lado, as partículas que existem a este nível tem um jeito de tomar diferentes formas arbitrariamente. Por exemplo, os cientistas observaram fótons - minúsculos pacotes de luz - atuando como partículas e ondas. Até mesmo um único fóton tem esse que muda de forma. Imagine se você olhou e se comportou como um ser humano sólido quando um amigo olhou para você, mas quando ele olhou para trás de novo, você tivesse assumido a forma gasosa.

Este passou a ser conhecido como o Princípio da Incerteza de Heisenberg. O físico Werner Heisenberg sugeriu que, apenas observando a matéria quântica, afetamos seu comportamento desse assunto. Dessa forma, nunca poderemos ser plenamente seguro da natureza de um objeto quântico ou seus atributos como velocidade e localização.

Essa idéia é apoiada pela interpretação de Copenhague da mecânica quântica. Apresentada primeiramente pelo físico dinamarquês Niels Bohr, essa interpretação afirma que todas as partículas quânticas não existem em um estado ou outro, mas em todos os seus possíveis estados de uma só vez. A soma total dos possíveis estados de um objeto quântico é chamada de sua função de onda. O estado de um objeto existente em todos os seus possíveis estados de uma vez é chamada de superposição.

Segundo Bohr, quando observamos um objeto quântico, afetamos seu comportamento. Observação quebra a superposição de um objeto e o força a escolher o objeto de um estado de sua função de onda. Essa teoria explica por que os físicos obtiveram medidas opostas do mesmo objeto quântico: o objeto "escolheu" estados diferentes durante diferentes medidas.

A interpretação de Bohr foi amplamente aceita, e ainda é por grande parte da comunidade quântica. Mas, ultimamente, a teoria de Everett dos Muitos Mundos tem recebido muita atenção.

Não é fantástico imaginar isso? Desde meus 8 anos de idade eu sempre pensava que no exato momento em algum lugar no espaço, em outro tempo...existe outro Ismael da Cunha Lopes, sim ele tem o mesmo nome que o meu e ela tem a mesma sequência genética que a minha, somos idênticos e ele deve estar fazendo a mesma coisa que eu agora. Em outro planeta este Ismael já morreu, em outro ele é uma criança, um bebê ou um idoso, tenho vidas diferentes, mortes diferentes, nasci em diversas datas e territórios e terei destinos diferentes. O tempo não tem limite, e tamanho também não, logo não temos um fim, se não temos um fim temos de tudo e tudo existe.

Será assim este outro universo?

 E se de repente, por algum devaneio quântico do funcionamento do universo, você pudesse trocar de lugar com seu outro eu que está em um desses universos paralelos? Se você um dia fosse dormir e acordasse com toda a sua vida trocada, com todos os parâmetros mudados...

Já imaginou se você fosse dormir casado e acordasse solteiro? Se você comprasse um carro branco e ao entrar na sua garagem, seu carro fosse vermelho? Se você namorasse uma negra e de repente descobrisse que sua namorada é ruiva? Se em seu emprego você é o chefe e de repente descobrisse que você não passa de um Office-Boy...

Como você se sentiria? E... O que você faria? Pense nisso...

O projeto A.R.C.A. existe justamente por que estamos chegando a um nível de complexidade científica que não pode ser perdido ou mesmo descartado. A cada dia sabemos mais e mais sobre o universo...

Porém, é frustrante perceber que sabemos muito mas estamos presos aqui na terra. A A.R.C.A está aqui também para finalmente podermos quebrar esse paradigma..

Abraços a todos.

Paradigmas, consumismo e computadores

PC de 20 Anos atrás Processador Intel 80386DX


A nossa geração está acostumada a adaptar-se rapidamente. O celular, as câmeras, o computador...muita coisa mudou nos últimos 20 anos, e nós achamos isso normal, esquecendo que em mais de 3000 anos de civilização esses equipamentos só surgiram nos últimos 100.

O computador surgiu como alternativa para realizar cálculos em engenharia. Logo, sua função inicial era auxiliar o ser humano a realizar tarefas. A função não mudou, mas as tarefas mudaram. Hoje é possível usar o computador para tocar música, conversar com pessoas, gravar imagens e vídeos, assistir programas, ler notícias e comentar sobre ela e muito mais.

Junto com os novos recursos, ganhamos novas obrigações. Hoje, quem quer ter um computador funcional precisa ter cuidado. Alguém aí nunca ouviu falar de vírus, spyware ou desfragmentação de disco?

Pois é, o computador hoje está resolvendo problemas que ele mesmo criou.

Não seria ótimo realizar todas suas tarefas sem ter um compromisso com o computador? Uma máquina que servisse a você, e não o contrário?

Infelizmente, isso exige uma quebra de conceito. Não adianta pensar "o que essa máquina pode fazer por mim". O certo é "o que eu preciso que uma máquina faça por mim".

Aí sim, escolha a melhor solução para você. Não aceite o que "eles" querem te vender. Pense duas vezes antes de comprar um computador "ultra potente". Lembre-se de que a máquina top de linha hoje vai ser o caco ultrapassado daqui a alguns anos.

O computador deve ser a solução, não o problema.

PC Atual Processador Intel Core i7 Extreme

O que esta postagem tem a ver com o projeto A.R.C.A ou mesmo com a minha vida? TUDO... Todo mundo sabe que trabalho com computadores, e vejo estes paradigmas diariamente... Sobre o projeto A.R.C.A., mais pra frente devo comentar sobre os sistemas de informática da nave...

Abraços a todos.

Projeto A.R.C.A - Sistemas de geração de energia, primários, secundários e terciários

(Célula de Radioisótopo para o gerador RTG aquecida a 400ºC)

Hoje iremos discutir sobre os diferentes tipos de geradores de energia elétrica (essencial para a vida no espaço), que estarão disponíveis à bordo da A.R.C.A.

As principais fontes de energia são:

O sistema de geração de energia por célula de combustível de óxido sólido (SOFC)
Geradores termoelétricos de radioisótopo quente (RTG)
Geradores de energia por célula de combustível alcalina (AFC)
Painéis solares externos

Vamos discutí-los um a um, assim como sua viabilidade de uso no espaço.

Sistema de Geração de Energia SOFC

O sistema de célula de energia SOFC (Solid Oxide Fuel Cell) é um sistema de conversão de energia eletroquímica que produz eletricidade diretamente a partir da oxidação de um combustível. O sistema SOFC utiliza óxido sólido ou uma cerâmica especial como eletrólito, não necessitando assim de platina (que dificilmente seria encontrada no espaço) a ser utilizada como catalizador. Como diferencial (que gera vantagens adicionais quando em uso na A.R.C.A)o sistema funciona a altas temperaturas (de 500ºC a 1000ºC), o que faz com que além de energia elétrica gerada diretamente, aproveite-se a energia convertida do calor através de sistemas termoelétricos (termopares), e aproveita-se o calor excedende para aquecer as partes internas da nave, assim como, prover água quente necessária a várias coisas no interior da A.R.C.A.

Esquema de funcionamento de uma célula de combustível SOFC
Como pode-se ver no esquema de funcionamento, a célula de combustível converte o hidrogênio (H²) e o oxigênio (O²) em água (H²O). Os combustíveis a serem utilizados podem ser Hidrogênio Gasoso (H²), Metano (CH4),  Metanol (CH³OH) e Etanol (CH³CH²OH), todos estes combustíveis podem ser encontrados (alguns com relativa facilidade) no espaço ou produzidos dentro da A.R.C.A (como o metano e o metanol). A célula de energia SOFC a ser utilizada na ARCA deverá possuir capacidade de 50MW a 100MW.

Este tipo de equipamento já existe inclusive comercialmente. Caso sejam utilizadas células de 100MW, serão utilizadas 6. Uma em cada seção rotativa da nave (células habitacionais/laboratoriais) e duas na seção de engenharia.

Modelo comercial de célula de combustível de 50MW

Estas células de combustível serão responsáveis pela alimentação dos motores FTL, assim como sistemas de defesa primários e suporte primário de vida.

Geradores termoelétricos de radioisótopo quente (RTG)

Esquema interno de uma RTG


Os sistemas RTG (radioisotope thermoelectric generator) também conhecidos como pilhas SNAP (Systems for Nuclear Auxiliary Power) compõem os sistemas secundários de geração de energia da nave. A pilha RTG funciona através do calor gerado pelo decaimento radioativo (que esquenta bastante) de algum material nuclear (preferencialmente Urânio U238) que é transferido a um termopar e neste é gerada a energia elétrica.

Exemplo de um RTG que foi utilizado na sonda New Horizons

Normalmente, quando utilizado em sondas, o RTG libera o calor excedente para o espaço, porém na A.R.C.A. esse calor será utilizado para aquecer partes externas (antenas, motores elétricos, sensores e etc), e o que sobrar será utilzado no aquecimento interno.  As RTG's tem como vantagem, não necessitar de recarga de combustível por um longo tempo (longo mesmo!! Às vezes 20 ou 30 anos).

Uma RTG de 500W no espaço, na missão Apollo 14

Normalmente, uma RTG tem uma baixa capacidade de energia e não pode ser utilizada para alimentar os motores FTL nem sistemas de armas, porém são capazes de manter o suporte de vida funcionando bem, com exceção dos motores de giro gravitacional (ou seja, em caso de falha dos outros sistemas, os ambientes habitacionais da A.R.C.A. ficariam sem gravidade artificial)

As RTG's também gerariam energia suficiente para alimentar a partida dos geradores principais (SOFC)

Ao todo, pelo projeto, devido à capacidade máxima de 300W de cada RTG, teremos 50 RTG's na A.R.C.A., sendo 10 em cada seção giratória e mais 10 na seção de engenharia.

Geradores de energia por célula de combustível alcalina (AFC)
  
Sistema comercial de célula de energia AFC

As células AFC formam o sistema terciário de produção de energia, são os geradores de força que estarão em maior número na nave, pois cada unidade habitacional (SleepBox), terá a sua, para geração de energia para a unidade, assim como produção de calor e água potável. São estimadas 50.000 delas na A.R.C.A.

As células de energia AFC diferem muito das SOFC, principalmente pelo tamanho e temperatura de funcionamento, porém, a capacidade de produção de energia (embora alta), é reduzida em relação às células SOFC e se encontram aproximadamente em unidades de 50KW, que embora sejam complexas, são compactas e tem um custo relativamente baixo, sendo utilizadas principalmente em carros.

Exemplo de um carro equipado com a célula de energia AFC

Embora o plano seja que todas estas AFC's sejam ligadas em rede, pode acontecer de haver falhas ocasionais, e neste caso, a energia pode vir do segundo sistema terciário de força, que são os...

Painéis solares externos

O sistema de paineis solares externos não deve ser considerado como sistema quarternário de alimentação de energia elétrica, pois os painéis só podem ser utilizados quando a A.R.C.A estiver próxima a alguma estrela ou coisa parecida.

Devido à estrutura cilíndrica da A.R.C.A. os painéis solares ficaram dispostos sobre a superficie do casco externo, absorvendo toda radiação que seja aproveitável. A idéia é que eles funcionem como backup temporário para as RTG's ou para as AFC's em caso de manutenção ou coisa parecida (como reparo de danos, por exemplo). Pelo tamanho da A.R.C.A, teremos aproximadamente 80000 metros quadrados de área de nave gerando energia, enquanto o resto apenas acompanha o giro gravitacional das seções de 1 a 4. Toda esta área de painéis gerará aproximadamente 1MW, capaz de alimentar várias funções da A.R.C.A. desde que por tempo reduzido.

No mais é isso, pessoal. Como próxima postagem, falarei dos sistemas de captação, criação e armazenamento do combustível, tanto para as células de combustível quanto pras RTG's, assim como combustíveis adicionais para funções de manobra e etc. da nave.

Alimentação regenerativa, resíduos orgânicos e provisão de água


Há mais ou menos uma semana, recebi um contato pelo MSN me perguntando como eu faria pra alimentar as 145.000 pessoas que estariam à bordo da A.R.C.A., e também como prover água pra todo mundo.

Então resolvi fazer esta postagem pra que todos possam entender como isso funcionaria...
Vamos por partes...

1ª Parte - A alimentação

A resposta para o problema da alimentação é conhecida a alguns anos... Chama-se HIDROPONIA, que é a técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Na hidroponia as raízes podem estar suspensas em meio liquido (NFT) ou apoiadas em substrato inerte (areia lavada por exemplo).

Na A.R.C.A fica fácil usar hidroponia pois sempre teremos muita água disponível (conforme explicarei mais à frente). Com o processo hidropônico também podemos alimentar a seção de cultivo animal, que nos proverá leite, carne, pele e outros subprodutos.

O sistema hidropônico que foi escolhido para a A.R.C.A. foi o tipo rotativo alimentado por LEDS, conhecido por Horta Omega, criada pela empresa canadense Omega Garden, possibilita uma produção 5 vezes maior por watt de energia consumido e menor uso de água, na comparação com outros sistemas que utilizam iluminação artificial. Isso porque as plantas crescem mais rapidamente em um espaço reduzido.

A Horta Ômega
 A Horta Omega realiza a rotação constante das plantas.

As plantas cresceriam mais rápido devido à sua disposição: elas ficam dentro de uma espécie de cilindro e no centro dele lâmpadas LED substituem a luz natural, mas não gastam muita energia. Todas as plantas no cilindro recebem a mesma quantidade de luz. Além disso, o consumo de água é reduzido em 99%.
Outro diferencial da Horta Omega é o sistema “carrossel”. Os cilindros possuem uma rotação constante que movimenta as plantas e potencializa seu crescimento. Estando em movimento, as auxinas (hormônio relacionado ao crescimento) se distribuem melhor em toda a planta, fazendo-as crescerem igualmente. E a horta não ocupa tanto espaço.

Esse sistema também se adapta bem a condições de gravidade variável. Embora a A.R.C.A possua gravidade simulada através de rotação, essa gravidade pode apresentar variações quando em órbita de planetas ou mesmo proximidade com sistemas solares. Dai a necessidade de algo que funcione bem mesmo que a gravidade esteja meio "estranha".

Caso o sistema hidropônico falhe, ainda estarão disponíveis 1000 "máquinas de maná" espalhadas pela nave, mas sobre essas falarei em outra postagem.

2ª Parte - Tratamento de resíduos orgânicos


A A.R.C.A. tratará dos esgotos de forma minimalista, ou seja, cada "banheiro" ou local de receptação de resíduos terá uma mini-estação de tratamento como esta da foto que aparece acima. Porém, todas serão equipadas com a nova tecnologia de bactérias.

Como você acha que nosso esgoto é tratado? Atualmente, algumas bactérias fazem o trabalho sujo, mas há uma possibilidade de outros tipos de organismos limparem nosso esgoto e, de quebra, fornecer energia “limpa”.

Em uma estação de tratamento convencional, microorganismos digerem a parte “sólida” do esgoto e convertem o material em metano, deixando para trás um líquido que contêm amônia e fosfatos que, como são tóxicos, precisam ser removidos antes da água ser devolvida para os rios.

Para tirar o amônio da mistura, muita energia é necessária – consome uma média de 44 watts por hora para cada pessoa que “deixa seu produto” ir pelo ralo.

Mas agora pesquisadores da Universidade Tecnológica de Delft, na Holanda, desenvolveram uma técnica que corta boa parte dos gastos com energia. Uma bactéria, chamada de anammox, é capaz de retirar a amônia da água sem precisar de oxigênio, convertendo o produto diretamente em nitrogênio.

Além disso, um dos subprodutos do processo é o metano, que pode ser usado como combustível. Estima-se que, em vez de consumir energia, o tratamento de esgoto poderia gerar 24 watts por hora para cada pessoa que usa o esgoto.

Este processo é muito eficiente e ajuda os geradores de energia da nave a funcionarem.

3ª Parte - Provisão de água

Conforme foi visto em postagens anteriores, a cada duas pessoas à bordo da A.R.C.A, serão construidos alojamentos de tripulação quase iguais às atuais SleepBox.
A diferença dos alojamentos para as sleepbox, é que além de poderem ser usados como abrigos de sobrevivência no vácuo espacial, eles possuem sistemas de energia e banheiros com tratamento de dejetos diretamente ligados aos mesmos.
E é exatamente nesse ponto que entra a provisão de água da nave inteira! Cada alojamento de pessoal terá um gerador de energia movido à célula de combustível (hidrogênio), que irá converter hidrogênio e gás metano em respectivamente água (H²O), oxigênio (O²), energia elétrica e calor. Com isso, serão criados por dia cerca de 75 litros de água diários POR ALOJAMENTO, o que dá uma quantidade ENORME de água!

Sistema de células de combustível para teste

O hidrogênio poderá ser captado no espaço e/ou produzido na própria nave a partir da água excedente, e o metano virá das estações de tratamento de dejetos, assim como da fazenda de animais da nave! Tudo em um ciclo fechado quase sem perdas, e as perdas podem ser facilmente repostas a partir de bolsões de gases, facilmente encontrados no espaço.

A grande verdade sobre a humanidade

Tudo o que é, realmente o é!


A verdade é dura mas tem que ser dita! Abraços!

Teoria Taquiônica abre caminho para novas descobertas...


Desde que a teoria do Big Bang foi formulada, a física atual tenta desvendar o grande mistério que será o final do universo, ou seja, ele irá se expandir para sempre ou, de alguma forma voltará a se contrair num grande "Big Crunch"?

Até agora acreditava-se que o universo iria se expandir indefinidamente até se tornar extremamente frio e sem energia... Porém a nova teoria dos táquions prevê que o universo irá se contrair até formar um novo e compacto tipo de estrela, a estrela de prótons.

Felizmente, tudo o que existe seja composto por alguma forma de máteria ou seja composto por energia é obrigado a seguir as leis da física. Entre as leis da física mais poderosas que existem, a lei da conservação da massa é uma das mais amplamente aceitas e funcionais.

Atualmente, a física acredita que a aceleração e expansão do universo nunca terá fim, e o que se vê lá fora corrobora um pouco isso. Vemos galáxias se distanciando cada vez mais e cada vez mais rápidamente, parecendo mesmo que isso não terá um fim nunca, e o universo irá se expandir indefinidamente.

Este cenário parece muito plausível e bem possível. Porém ele esbarra em algo muito simples: A lei da conservação da massa. Ora, se o universo se acelera cada vez mais rápido, uma hora dessas o limiar de espaço universal irá atingir a velocidade da luz e neste momento, a expansão terá que desacelerar ou no mínimo, manter a velocidade atual.

Pelas leis de Einstein e principalmente pela famosa equação E=mc² para que qualquer objeto com massa (e o universo é composto de massa, muita massa) atinja a velocidade da luz, é necessária uma quantidade infinita de energia, energia tal que não está "visualmente disponível" no universo. Logo, esta taxa de aceleração em algum momento deve cessar. 

Neste momento, pela teoria dos táquions, o universo deve criar uma fina camada de táquions sobre ele mesmo, afinal, aquele excesso de energia resultante, a energia escura que expande o universo tem que ir pra algum lugar... Esta fina camada de táquions agirá como uma capa (exatamente como em uma espaçonave que usa este efeito como forma de viajar mais rapidamente do que a luz) e alterará o tempo pessoal do próprio limiar do universo. De acordo com a equação Tt=(Tp*Tu/E*m)*c³ a esta velocidade, quanto maior for a quantidade de energia que a matéria escura fornece para o sistema de expansão, maior será quantidade de táquions emitidos e maior será a contração temporal do universo. A contração temporal do universo não afeta apenas a dimensão tempo, e sim todas as dimensões (graças ao formalismo 3+1), o que forçará o universo a se contrair. E quanto maior for a taxa de contração, mais rapidamente ele irá se contrair. E como o universo estará envolvido em uma capa de táquions, ele não precisará obedecer os limites de velocidade da relatividade (velocidade da luz)

Acompanhe o desenho abaixo (Me perdoem mas eu sou um péssimo desenhista)

Conforme visto, a camada de táquions fará com que o universo se contraia até se tornar uma coisa bem similar a uma estrela gigante vermelha, mas esta estrela seria muito maior, e muito, mas muito mais densa. Esta estrela seria tão quente que a criação do elemento ferra (Fe) dentro dela não causaria sua explosão, pois devido à sua alta temperatura e densidade, ela também faria o ferro entrar em fusão, a explosão somente ocorreria após o núcleo da estrela começar a gerar o elemento Irídio (Ir)

Neste momento ocorre uma explosão (devido à perda de energia gravitacional da super estrela) e é iniciado um novo universo... Ou seja, ocorre um novo "Big Bang".

Esta é apenas mais uma das descobertas que esta teoria oferece...

Abraços a todos

Enquanto isso, na ONU... Mais motivos para termos algo como a A.R.C.A

Testes com tecnologia da A.R.C.A.

Em posts anteriores, eu contei que todas as tecnologias da A.R.C.A, assim como de suas naves auxiliares (Pegasus, Argo e Valkyrie), já estão prontas e disponíveis para uso imediato. A NASA e a ESA andam testando (meio por baixo dos panos...) a tecnologia que foi escolhida para implementar os motores de impulso da A.R.C.A quando em órbita e quando em manobras interplanetárias se chama VASIMR (VAriable Specific Impulse Magnetoplasma Rocket - Foguete de Magnetoplasma de Impulso Específico Variável), esta tecnologia é capaz de levar uma nave tripulada até marte em pouco mais de 39 dias, ao contrário dos 6 meses da tecnologia atual, e pode desenvolver a velocidade inicial necessária para se acelerar acima da velocidade da luz com a utilizaçao do motor de taquions.

Abaixo, alguns vídeos dos testes

Explicaçao da Tecnologia
Teste 1


Teste 2


 Em breve postarei em vídeo, os testes com o emissor de táquions. Com ele, uma espaçonave levaria cerca de 6 minutos (em velocidade mínima...) para chegar a marte (sem contar a decolagem do chão em uma nave menor, acoplagem com a nave taquiônica, preparação, checagem e direcionamento, coisas que devem levar cerca de 2 horas).

Espaçonave comercial para turistas faz primeiro vôo solo...

 
A empresa Virgin Galactic divulgou imagens da aeronave espacial SpaceShipTwo em seu primeiro voo teste, na área sobre Mojave, na Califórnia (EUA).

A SpaceShipTwo, que será a primeira espaçonave comercial para passageiros, está sendo submetida a testes rígidos. A estimativa é que comece a operar dentro de dois a três anos.

O voo teste, realizado no último domingo, foi conduzido pelo engenheiro e piloto Pete Siebold.

A bordo da nave-mãe WhiteKnight2, o SpaceShipTwo foi liberado a uma altitude de 13.715 metros e planou livremente durante 11 minutos antes de pousar.

Acompanhe agora, um vídeo do vôo.

Rússia prevê construção de hotel para turistas espaciais


Um confortável hotel no espaço, concebido especialmente para turistas espaciais, estará orbitando a Terra no começo de 2016, anunciou esta quarta-feira (29) o diretor da empresa russa Orbital Technologies, inovadora deste ambicioso projeto.

"O primeiro módulo do hotel espacial pode ficar pronto em 2012-2013 e será posto em órbita entre o final de 2015 e o começo de 2016", disse Seguei Kostenko à agência de notícias oficial russa RIA-Novosti.

O hotel terá uma superfície de 20 metros quadrados e terá quatro cabines nas quais poderão se hospedar até sete pessoas ao mesmo tempo, acrescentou.

As naves russas Soyuz levarão os turistas para este hotel, que receberá o nome de Estação Espacial Comercial, e a alimentação deverá ser transportada por naves de carga Progress, disse Kostenko.

"O interior do módulo não se parecerá com o da Estação Espacial Internacional (ISS): o hotel tem que ser confortável e será possível observar a Terra por grandes escotilhas", disse Kostenko.

Até agora, turistas espaciais como o multimilionário canadense Guy Laliberté, fundador do Cirque du Soleil, precisam dividir o espaço da ISS com os cosmonautas em missão e partilhar das mesmas condições de vida espaciais.

Embora esteja destinado principalmente a turistas, o hotel também poderá ser usado por funcionários de empresas privadas e que queiram fazer pesquisas no espaço, acrescentou.

O projeto, desenvolvido em cooperação com a sociedade de construção espacial russa Energia, conta com financiamento de "investidores russos e americanos. Trata-se de centenas de milhões de dólares", afirmou.

Esta estação espacial utiliza algumas técnicas que também estão listadas no projeto A.R.C.A., como por exemplo, o conceito de espaçonave inflável e os sistemas de suporte de vida (que nesta estação são primários e na A.R.C.A a mesma tecnologia é utilizada de forma terciária).

Vale lembrar que se as espaçonaves auxiliares da A.R.C.A (Pégasus e Argos) fossem construídas, este tipo de projeto seria enormemente facilitado, fora que as próprias naves já são BEM maiores que este hotel... Pégasus - Área útil: 130m², Argos - Área Útil: 60m²

Descoberto planeta habitável fora do Sistema Solar


Astrônomos informaram hoje que pela primeira vez avistaram claramente um planeta fora do Sistema Solar com condições ideais de vida, onde pode existir água líquida na superfície do planeta. Se confirmado, este seria o exoplaneta mais parecido com a Terra já descoberto e o primeiro caso potencialmente habitável.
O planeta tem o do tamanho da Terra e três vezes a sua massa. Os pesquisadores estimaram que a temperatura de superfície do planeta seja entre - 31 e -12 graus Celsius - valores onde a vida humana possa existir. E acima de tudo, o novo planeta está muito próximo da Terra, apenas 20 anos luz de distância, na constelação de Libra.

O planeta está em torno da estrela anã vermelha Gliese 581, que tem outros planetas ao seu redor. Como o Sistema Solar, os planetas ao redor de Gliese 581 têm órbitas quase circulares. O novo planeta tem um período orbital (o que na Terra equivale a um ano) de menos de 37 dias. Sua massa indica que ele é provavelmente um planeta rochoso.

“Nossa descoberta representa um caso muito convincente para um planeta potencialmente habitável”, disse Steven Vogt, professor de Astronomia e Astrofísica da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, que participou do estudo. ”O fato de termos detectado esse planeta tão rapidamente e tão perto da Terra nos diz que planetas como este devem ser muito comuns".

O estudo, realizado pela Universidade da Califórnia, Santa Cruz e pelo Instituto Carnegie, foi publicado hoje no periódico científico Astrophysical Journal.
Este planeta já está listado como um dos primeiros alvos a serem explorados a partir da (quem sabe um dia, possível) construção da A.R.C.A.. Afinal, é mais fácil ter um destino já conhecido do que sair por aí procurando qq coisa que apareça.

Empresa anuncia voos turísticos para o espaço (E olha que a SpaceShopTwo não é nada, perto da Pégasus)


Em 18 meses começam os primeiros voos regulares de turistas para o espaço. É a promessa do magnata Richard Branson e sua empresa Virgin Galactic, que deve mandar para o espaço qualquer um disposto a desembolsar US$200 mil, cerca de R$342 mil.

As viagens serão feitas na aeronave SpaceshipTwo, projetada especialmente para o empreendimento e que transporta até seis passageiros por voo. A nave é do tipo suborbital. Ela não alcança a altitude em que satélites e estações espaciais rondam o planeta de maneira permanente. Por isto o tempo sem gravidade será curto: somente seis minutos sem peso em um voo que deve durar duas horas entre a decolagem e o pouso.
Apesar das altas tarifas, a nova "companhia área" já começa com um overbooking considerável: 330 clientes já reservaram assentos, o equivalent e a pelo menos 55 voos lotados. O caixa levantado com a pré-venda de tickets foi de US$ 45 milhões segundo o site France 24, o que significa que os entusiastas do projeto tiveram um desconto médio de 32% sobre a "tarifa cheia".

Imaginem então quando tivermos espaçonaves interestelares como a A.R.C.A voando por aí... Sempre vai ter alguém querendo ter algum lucro com isso... Principalmente com o próximo post...

Emissor de Táquions - Prototipagem inicial

Vou tentar transformar fótons em táquions, fazendo-os passar através de um cristal que tenha velocidade da luz inferior à do vácuo, assim, a radiação Cherenkov resultante pode ser guiada através de um campo eletromagnético e concentrada num ponto específico onde irá colidir com o sistema colimador que irá então deixar passar apenas os táquions... (é esquisito, mas depois posto uma imagem que irá esclarecer o processo)

Quem sabe, no futuro...

Assim que o protótipo da Pégasus ficar pronto, prometo que tiro uma foto dessas, só que à noite... 

As Abelhas estão sumindo




Síndrome misteriosa faz bilhões de abelhas abandonar suas colmeias e desaparecer sem deixar rastros. Mas os cientistas acabam de descobrir qual é o motivo..
 

Tudo está bem na colméia. Milhares de abelhas, cada uma com sua função, trabalham numa harmonia perfeita. Até que algo estranho acontece. Sem motivo aparente, as abelhas surtam: simplesmente abandonam a colméia, deixando para trás suas larvas, para nunca mais voltar.

Ninguém sabe para onde elas foram, nem se ainda estão vivas - pois não há rastros ou insetos mortos nos arredores da colméia. É um comportamento muito estranho, e que está se espalhando pelo mundo: as abelhas de 10 países já apresentaram essa síndrome, que foi batizada de colony collapse disorder (“desordem de colapso de colônia”, em inglês).

Só nos EUA, o lugar mais afetado pela doença, 50 bilhões de abelhas sumiram, esvaziando 40% das colméias do país. Os primeiros casos da síndrome apareceram em 2006, mas só agora os cientistas descobriram o que está fazendo as abelhas fugir. “É uma infecção por vírus, que danifica o código genético dos insetos”, afirma a entomóloga May Berenbaum, da Universidade de Illinois.

Esse vírus, que ainda não foi isolado, causa modificações em 65 genes dos insetos – e isso é que estaria provocando o comportamento bizarro das abelhas, cujo desaparecimento pode ter conseqüências muito mais graves do que a falta de mel. As abelhas são responsáveis pela polinização de mais da metade das 240 mil espécies de plantas floríferas que existem no mundo. Sem as abelhas, essas plantas não teriam como se reproduzir e sobreviver. Se um mundo sem abelhas já seria ruim, imagine sem flores.

E você que está lendo isso agora deve estar se perguntando "E o que isso tem a ver com este blog?". Acontece que como eu disse em posts anteriores, estou projetando esta espaçonave (que já viraram 4... e esta é 12ª versão...) a mais ou menos uns 22 anos, mas apenas a uns 3 ou 4 anos foi que me dei conta do grande "por que" deste projeto: Inconscientemente eu percebi que a raça humana entrou num processo de auto-extinção, e como tenho mania de tentar arrumar uma solução pra tudo, acabei projetando uma espécie de cápsula de fuga do planeta, mas como uma simples cápsula não iria resolver o problema, a coisa toda foi crescendo e chegou no patamar que está hoje, ou seja, uma espaçonave enorme, capaz de levar mais de 100.000 pessoas, assim como animais, plantas, recursos para construção e etc...

Albert Einstein disse uma vez: "Sem as abelhas, as maiores polinizadoras do planeta, a raça humana só sobreviverá mais 4 anos"

Nikola Tesla uma vez disse que fez experiências que chegavam à mesma conclusão, ou seja, sem abelhas não haverá chance pra raça humana.
Aí de repente encontro várias notícias na Internet sobre sumiço de abelhas, colméias abandonadas e coisas do gênero... E o pior, as primeiras vem de 2004, ou seja, como o sumiço continua, devemos estar em ritmo de extinção nos próximos 4 ou 5 anos.... Imaginem o que aconteceria se de repente Estados Unidos, Europa e Ásia ficassem simplesmente sem 90% de sua produção agrícola... É o que está por vir...

Apenas para complementar todo este assunto, Charles Francis Richter (pra quem não sabe, foi o criador da Escala Richter, usada pra medir a intensidade de terremotos) disse que quando tivéssemos uma média de 4 terremotos acima de 6 pontos na escala que ele mesmo inventou, significaria que o núcleo do planeta estaria entrando em um período de grande instabilidade e que isto poderia levar a raça humana à extinção total... Bom, eu não sei vocês, mas eu vejo uma notícia de terremoto ou maremoto por semana... Todos acima de 6 pontos...

Não sou de acreditar nessas previsões de fim de mundo, mas desta vez o bicho está pegando (ou será sumindo?)... Peço a todos que lerem isto que prestem mais atenção em suas próprias vidas e observem as notícias. Se chegarem a conclusão de que realmente é melhor darmos o fora daqui, sabem como me encontrar...

Sistemas de Armas Defensivas e Ofensivas

Esta semana passei horas desenhando o sistema de armas de energia dirigida e convencionais que irão acompanhar a A.R.C.A. caso a mesma seja construída. Afinal, não sabemos o que podemos encontrar por aí e de qualquer forma, as armas seriam úteis pra evitar acidentes espaciais (como uma colisão com um asteróide ou algo assim).

E como isso aqui é realidade e não ficção, a A.R.C.A até tem um conjunto de escudos defletores (que por acaso tem esse nome mesmo) mas eles só são capazes de defletir radiações e raios cósmicos e fazem parte do sistema de suporte de vida, não dos sistemas de defesa... Não esqueçam, esse projeto não é zoação, a coisa é séria. Levei quase a vida inteira projetando isso...

Além das armas convencionais (balas, torpedos (mísseis), minas e granadas espaciais (diferem das normais por possuírem carga de oxigênio para queima dos explosivos)), a A.R.C.A. possuirá um sistema de armas não-convencionais que usam técnicas de energia dirigida. Elas serão:

1 - Torpedo E.M.P. (Electromagnetic Pulse) (pode ser lançado de qualquer tubo de torpedo, que serão 8, sendo 2 frontais, 2 em cada lateral e 2 traseiros, com angulação de até 45 graus)
2 - Feixe de Energia de amplo espectro em fase. (3 emissores, 2 frontais e um traseiro)
3 - Feixe de energia em microondas de freqüencia simples (porém variável) - 2 Emissores um dorsal e um esternal)
4 - Feixe coerente de campo gravitacional (serve pra um monte de coisas, desde puxar ou empurrar algo até destroçar alguma coisa à distância, porém este depende de vários testes com as teorias de Fran de Aquino) - 8 emissores, 2 à frente, 2 laterais e dois traseiros)
5 - Feixe de Energia Tesla (Nikola Tesla inventou essa mas nunca teve coragem de testar) - 1 emissor, frontal
6 - Emissor Taquiônico, apenas 1, pois tira energia do motor da nave, tem a capacidade de mudar o tempo de um objeto distante... (bem útil pra evitar uma coisa sem destruí-la, demanda testes)
7 -  Emissor Taquiônico de Energia de amplo espectro em fase por emissão de campo gravitacional coerente. Apenas um emissor que deve ser usado apenas em último caso. Teoricamente tem a capacidade de mandar um planeta inteiro pro saco, mas demanda toda a energia da nave, que ficaria imóvel, sem gravidade e sem suporte de vida (ficaria apenas com o ar e a temperatura armazenados na própria nave) por alguns minutos.

De qualquer forma, até descrevi quais armas a A.R.C.A pode ou vai levar, porém já aviso, vai ficar apenas nisso. Não vou contar detalhes de projeto nem descrever o funcionamento exato por aqui. Motivo: Todas usam tecnologia atual e simples, não quero ninguém se matando por aí usando algo que eu criei. Só liberarei as plantas, cálculos, métodos e etc se houver a possibilidade REAL da nave ser construida, afinal teremos que construir as armas também....

 Este mês devo liberar a planta completa da nave de transporte Pégasus que está em formato AutoCAD e  SolidWorks, ela será a nave auxiliar número 1 da A.R.C.A e será usada na construção da mesma, em órbita. assim como, também será usada para levar os passageiros quando a A.R.C.A estiver pronta. Capacidade 120t de carga ou 800 passageiros + carga pessoal (leve)

A nave Argo ainda não está com o projeto completo, assim como o Iate do Capitão (V-1 Valkyrie).


A nave Argo será usada para levar grupos avançados à superfície de planetas e/ou corpos celestes a serem visitados, assim como pode ser usada para pesquisa em órbita ou espaço profundo. (Capacidade 16 pessoas + equipamento leve ou 1600Kg)

O iate do capitão é uma nave individual (na verdade tem 3 lugares, nunca se sabe...) a ser usada apenas pelo capitão, tem grande velocidade e também capacidade de vôo interestelar. Pode ser usada para sondar e explorar elementos distantes. Será a única nave pequena com emissor de táquions. Porém, ao contrário das naves Argos e Pégasus, não terá capacidade de vôo atmosférico.

Abracinhos a todos.

CERN recria Big Bang e abre nova era na física

Foi com champanhe e aplausos que físicos e engenheiros saudaram ontem no CERN, centro europeu de investigação nuclear, em Genebra, as primeiras colisões entre protons lançados em direções contrárias no acelerador LHC a uma velocidade próxima da luz. Passava pouco das 12.00 (em Portugal) quando isso aconteceu, depois de duas tentativas falhadas durante a manhã. Mas com essas primeiras colisões a uma energia de 7 TeV (teraeletron-volt) nunca antes alcançada "fez-se história" e deu-se "início de uma nova era na física", como disseram os entusiasmados físicos no CERN. E sublinharam: os próximos anos, talvez até os próximos meses, trarão novidades para se compreender melhor a estrutura da matéria e a formação do universo. Em apenas quatro horas, já com o maior acelerador de partículas do mundo a trabalhar em velocidade de cruzeiro, as quatro experiências (Atlas, CMS, Alice e LHCb) que a partir de agora ali vão decorrer já haviam registrado "um milhão de eventos", como adiantou ao DN Gaspar Barreira, presidente do LIP - Laboratório de Física de Partículas, centro que participou na construção do LHC e que está envolvido nas suas experiências. Quando poderá haver novidades é uma incógnita. "A máquina está em funcionamento de cruzeiro e vai manter-se assim durante os próximos dois anos", explica Gaspar Barreira, que é um dos 150 portugueses envolvidos nas experiências. As colisões, explica, vão decorrer por rotina e "os dados são quase instantaneamente distribuídos por milhares de físicos de todo o mundo em centros que estão em rede a fazer a sua análise". Ontem mesmo, um dos responsáveis do CERN explicava que a distribuição de dados por todos esses centros estava a fazer-se ao ritmo de um CD por cada dois segundos. Ou seja, "agora é um trabalho de paciência dos físicos ao longo dos próximo 20 anos", notou Gaspar Barreira, adiantando que será "muito bom se houver novidades ano sim, ano não". Poderá assim passar ainda algum tempo antes que os físicos anunciem algo novo. "É uma questão estatística", diz Gaspar Barreira. "Algumas novas partículas, como o boson de Higgs, que segundo o modelo teórico explica a massa, mas nunca foi encontrado, são muita raras e por isso são necessários milhares de milhões de eventos [produzidos nas colisões] para se poderem detectar", sublinha. Nas colisões entre os feixes de protões que ontem começaram no CERN a uma nova energia, os físicos recriam os primeiros nanossegundos do universo, logo após o Big Bang, há 13,7 mil milhões de anos. Nesses primeiros instantes, a sua densidade e temperatura eram elevadíssimas e os seus constituintes básicos, as partículas, andavam à solta, movendo-se a grande velocidade. Nas experiências CMS (para encontrar o bosão de Higgs), na Atlas, Alice e LHCb os físicos procuram respostas para os enigmas que subsistem sobre a estrutura da matéria e a formação do universo. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- Estou postando isso aqui simplesmente por ser histórico... Porém ao mesmo tempo, o LHC pode comprovar a existência e funcionamento dos táquions, cuja teoria está vagarosamente sendo descrita aqui no blog...

Um dos princípios

Conforme prometido, aqui está a primeira equação, que permite calcular o tempo de viagem conforme são aplicados táquions à frente da espaçonave.

Mais tarde postarei a equação que permite criar e controlar os táquions.


Alojamento geral - Sleep Box

Desde o início do projeto me deparei com algumas dificuldades práticas pra conseguir alocar toda a tripulação/passageiros, e foi daí que surgiu a idéia de uma espaçonave dividida em duas seções, uma de "engenharia", onde ficam sistemas de propulsão, sistemas de energia, sistemas ambientais artificiais, defesas e etc... e uma seção "disco" onde ficam os alojamentos, laboratórios, enfermaria, escola, sensores, ponte de comando, restaurante e etc... Afinal, a A.R.C.A., se "carregada" em sua total capacidade, levará 144.000 pessoas, número necessário para se colonizar um planeta. Com 144.000 pessoas consegue-se uma diversidade genética grande o suficiente pra gerar uma nova "humanidade". Neste ponto me deparei com o seguinte dilema: Qual seria a forma mais eficiente de se projetar um quarto pequeno para que todos descansem e tenham uma certa privacidade? Pode não parecer, mas é complicado pra caramba.... Até que de repente me deparei com algo na internet enquanto procurava passagens... O SLEEPBOX... é uma especie de quartinho que se pode alugar pra se "tirar um cochilo" em aeroportos, estações de trem e etc... O projeto é excelente e eu acabei "me apropriando" da idéia... Mudei o material, pois arranjar madeira no espaço é meio complicado e também tive que modificar pra por uma cama maior nas versões de casal, e incluí um "turbo wc" em todos...

Dêem uma olhada e me digam o que acham... Afinal, esse é o alojamento "padrão"

Visão Externa:

Visão interna geral:
 Visão Interna 1:
Visão Interna 2:
Outra visão externa:
A princípio parece apertado, mas acredite, não é... E depois de algumas modificações que fiz no projeto, as sleepbox se tornaram combináveis, logo, quem tiver família grande junta umas 4 e fica legal... e se algum filho "rebelde" quiser um quarto separado, é só separar a box dele...

A seção disco da nave é a única área grande com gravidade. O resto da nave fica em gravidade zero, logo, apenas a seção disco é "hiperpopulosa". A tripulação prevista é de 148 pessoas, incluindo-se aí o pessoal de engenharia, oficiais de comando, pilotos, médicos, seguranças, cientistas, astronautas e costureiros.

Nos próximos posts explicarei o que são e como funcionam os "turbo wc", e acreditem, foi uma das coisas mais complexas que já desenhei na vida... É um dos sistemas mais complexos da A.R.C.A...

A aparência geral da A.R.C.A pra quem olhar de longe, vai parecer com a battlestar galactica com um grande guarda-chuvas na frente... é estranho, mas funciona... e atualmente é o que importa, que funcione, que leve as 144.000 pessoas em segurança... Mais tarde posto uma música pra aliviar a tensão.


Início da construção do protótipo de motor antigravitacional

Após o sucesso da experiência com o gerador de táquions, esta semana vou construir outro protótipo, vou construir um levitador Schürmann que (pelo menos em teoria) anula a gravidade ao redor dele. As naves auxiliares Pégasus e Argo utilizam 4 destes motores para operações VTOL (Vertical Take-Off and Landing - Pouso e Decolagem Vertical) e também para diminuir drasticamente a velocidade de reentrada atmosférica.

Cada motor é composto de:


  1. dois discos de alumínio com 90cm de diâmetro
  2. 40 ímãs de neodímio (20 em cada disco)
  3. 20 conjuntos de bobinas eletromagneticas coaxiais (10 em cada disco) 
  4. uma "caixa" de alumínio selada, onde se faz vácuo. 
  5. Um giroscópio eletrônico e dois servomotores de alta velocidade
  6. Um eixo central rolamentado (com rolamentos de cerâmica)
  7. Duas Baterias automotivas de 12v 
 O projeto é simples, e ao que tudo indica, após aplicar as equações de Schauberger e Fran de Aquino juntas, parece que funciona bem... Vou comprar o material hoje a tarde e pra semana vou contando o que aconteceu...


Abraços a todos.

Resultados do teste do dia 20/02/2010

RESULTADOS (27/02/2010)!!!!

Após modificar o equipamento gerador de táquions para usar campos magnéticos rotativos somados aos feixes de fótons, e também  de modificar o sistema detector de forma a torná-lo mais seletivo foram obtidos os seguintes resultados:

Com o campo operando a plena capacidade, são obtidos 1 táquion a cada 1.078.629 fótons emitidos.

A frequencia de operação do sistema era de 1.416mhz.

Testes de sábado - 20/02/2010

Hoje irei testar o protótipo do emissor de táquions, dando certo ou não, mais tarde publicarei aqui os resultados...

Deve ter muita gente se perguntando "Pô, mas os táquions não eram hipotéticos? Uma partícula teórica que viajava mais rápido do que a luz?" pois é, acontece que uma simples alteração na forma de enxergar o táquion levou à descoberta de sua verdadeira natureza. Com base nisto não só quero comprovar sua existência (cujos cálculos apontam pra 99% de certeza de sua existência), assim como criar uma (das muitas) aplicações práticas da teoria que é um sistema capaz de fazer uma espaçonave (ou algo assim) viajar mais rápido do que a luz...


Mas antes de mais nada, deixe-me contar o que descobri sobre os táquions (na verdade pode ser uma partícula nova, mas resolvi assumir esse nome a ela devido à real característica de viajar mais rápido que a luz... (embora ele na verdade não viaje mais rápido do que a luz))



  • Um táquion não viaja mais rápido do que a luz, ao invés disso o táquion é uma partícula capaz de se deslocar quadridimensionalmente, ou seja, além de se deslocar através das 3 dimensões conhecidas, ela se desloca também na dimensão TEMPO. 
  • O táquion possui uma massa muito similar à do elétron, porém não possui spin nem carga elétrica.
  • O táquion se desloca quadridimensionalmente cada vez mais rápido conforme a energia que o mesmo carrega, mais ou menos como os elétrons podem ser acelerados, a diferença é que o movimento embora também seja linear como um elétron, também se desloca no tempo.
  • A criação de anti-táquions matematicamente falando é possível, embora (pelo menos eu) não se saiba como criar um dispositivo capaz de criá-los.
  • O táquion se desloca a diferentes velocidades de acordo com o meio onde ele se desloca e seu limite de velocidade é o da velocidade da luz.

Sistemas infláveis para reentrada (Escudos defletores de calor para naves auxiliares)

Após matutar durante dias em como tornar as duas naves auxiliares da A.R.C.A. mais leves, cheguei à conclusão óbvia de que era necessário eliminar as mantas cerâmicas que recobririam a parte inferior das duas naves, isso elimina não só o enorme arrasto aerodinâmico que elas causariam, como também o peso das mesmas e de seus respectivos suportes, parafusos, colas e etc...

A idéia seria excelente, se não fosse por um pequenino problema: Como fazer pra que a nave não seja destruída na reentrada devido ao calor e ao atrito com a atmosfera (seja da Terra assim como de outros planetas ou corpos celestes)? Como proteger a nave sem aumentar demais a sua massa?

A solução encontrada foi um escudo inflável feito de camadas intercaladas de nextel, vectran e kevlar, embebidos em uma resina sintética altamente resistente ao calor com base em teflon. A inflação pode ser obtida usando nitrogênio armazenado sob pressão na própria nave. A idéia é bem similar ao sistema IRVE da NASA, mas é mais avançada, pois vai mudando de formato conforme a velocidade diminui e por último pode ser recolhida ao fim do processo de frenagem/reentrada.

Como não existe nada similar sendo produzido atualmente, vai uma foto do IRVE mesmo...